Métodos construtivos de Reservatórios Estruturas.


 

Índice

Introdução. 3

Objetivo geral: 3

Objetivos específicos: 3

Definição e Finalidades. 4

Classificação. 4

De acordo com a localização no terreno: 4

De acordo com a localização no sistema: 4

Métodos de construção. 5

Formas deslizantes. 5

Características do sistema. 5

Montagem das fôrmas. 6

Forma Trepante. 6

Normas de construção de um Reservatório. 7

Referencias Bibliográficas. 9

 


 

 

Introdução

      A água percorre um longo caminho até chegar às residências, sendo a garantia da qualidade da mesma, no momento em que entra no sistema de abastecimento de água interno das edificações, dever dos profissionais que projetam e executam as instalações hidráulicas.

Neste trabalho vou abortar questões relacionas com os reservatórios de águas, como a sua finalidade, métodos de construção, tipos de reservatórios, suas formas e as normas usadas para sua construção.

Reservatório é uma estrutura construída pelo homem, seja ela escavada, elevada ou apoiada com finalidade de armazenamento de água.

 

Objetivo geral:

·       Métodos construtivos de um Reservatório Estrutural.

Objetivos específicos:

·       Normas que se usam para a construção de um reservatório;

·       Classificação de um reservatório.


 

Definição e Finalidades

      Os reservatórios são unidades hidráulicas de acumulação e passagem de água, situados em pontos estratégicos do sistema de modo a atenderem as seguintes situações:

• Garantia da quantidade de água (demandas de equilíbrio, de emergência e de

anti-incêndio);

• Garantia de adução com vazão e altura manométrica constantes;

• Menores diâmetros no sistema e

• Melhores condições de pressão.

 

Classificação

De acordo com a localização no terreno:

• Enterrado (quando completamente embutido no terreno);

• Semi-enterrado ou Semi-apoiado (altura líquida com uma parte abaixo do nível do terreno;

• Apoiado (laje de fundo apoiada no terreno);

• Elevado (reservatório apoiado em estruturas de elevação); e

• stand pipe (reservatório elevado com a estrutura de elevação embutida de modo a manter contínua o perímetro da secção transversal da edificação).

       Os tipos mais comuns são os semi-enterrados e os elevados. Os elevados são projetados para quando há necessidade de garantia de uma pressão mínima na rede e as cotas do terreno disponíveis não oferecem condições para que o mesmo seja apoiado ou semi-enterrado, isto é, necessita-se de uma cota piezométrica de montante superior à cota de apoio do reservatório no terreno local.

     Desde que as cotas do terreno sejam favoráveis, sempre a preferência será pela construção de reservatórios semi-enterrados, dependendo dos custos de escavação e de elevação, bem como da estabilidade permanente da construção, principalmente quando a reserva de água for superior a 500 m3. Reservatórios elevados com volumes superiores implicam em custos significativamente mais altos, notadamente os de construção, e preocupações adicionais com a estabilidade estrutural.

De acordo com a localização no sistema:

• Montante (antes da rede de distribuição) e

• Jusante ou de sobras (após a rede).

      Os reservatórios de montante caracterizam-se pelas seguintes particularidades:

• Por ele passa toda a água distribuída a jusante;

• Têm entrada por sobre o nível máximo da água e saída no nível mínimo; e

• São dimensionados para manterem a vazão e a altura manométrica do sistema de aduções constantes.

       Os reservatórios de jusante caracterizam-se pelas seguintes particularidades:

• Armazenam água nos períodos em que a capacidade da rede for superior a demanda simultânea para complementar o abastecimento quando a situação for inversa; e

• Reduzem a altura física e os diâmetros iniciais de montante da rede; têm uma só tubulação servindo como entrada e saída das vazões.

Métodos de construção

       Formas deslizantes

As formas deslizantes são modelos de estruturas destinadas para construções altas e desenvolvidas por meio do concreto armado. Essas formas oferecem um trabalho contínuo e sem a necessidade de desmontagem no decorrer da construção. Este processo consiste em formas deslizantes de alturas variadas, que deslizam por todo o decorrer da estrutura já construída.

Ao contrário do sistema trepante, no qual a desforma só pode acontecer após a cura do concreto, a dinâmica de concretagem é mais rápida com as fôrmas deslizantes e a espera pelo tempo de pega do concreto é menor. Passado esse período – cerca de três horas após a concretagem a fôrma sobe mais 20 cm ou 30 cm e uma nova concretagem é feita. Assim, o ciclo se repete de forma muito mais veloz e em turnos ininterruptos de 24 horas.

Isso faz com que as fôrmas deslizantes sejam mais utilizadas em obras com cronogramas apertados. Em contrapartida, em comparação com as fôrmas trepantes, o sistema deslizante normalmente exige maior consumo de cimento e aditivos no concreto, o que tende a tornar a solução mais cara.

Após a desforma, recomenda-se realizar imediatamente a cura química. Quando a superfície do concreto se tornar mais resistente, pode-se fazer a cura úmida com jatos de água.

      Características do sistema

Um sistema de fôrmas deslizantes é composto, basicamente, por quatro elementos: 1) painéis, que podem ser produzidos em madeira e revestidos de chapa galvanizada ou serem totalmente metálicos; 2) cavaletes metálicos, que fixam as fôrmas internas e externas, garantindo assim a geometria da peça; 3) equipamento hidráulico para içamento e 4) andaimes de armador e pedreiro fixados aos cavaletes metálicos e elevados junto com a fôrma. Os painéis são compatíveis com as dimensões da estrutura a ser executada. A rigidez do conjunto se dá por vigas horizontais fixadas aos painéis. Já a união entre os vários painéis ocorre por meio de cambotas (emendas das vigas horizontais).

Figura1.Forma Deslizante

 

      Montagem das fôrmas

Após a armação da estrutura, a fôrma interna é posicionada e suas partes são unidas. Em seguida são fixados os cavaletes, cuja função é garantir a posição entre as fôrmas interna e externa e fixá-las aos macacos hidráulicos.

Os macacos hidráulicos são então fixados nas travessas superiores dos cavaletes. Pelos macacos passam barras de ferro que, por sua vez, são apoiados na estrutura de concreto, normalmente, o bloco de fundação. A fôrma externa e, finalmente, posicionada e fixada aos cavaletes.

As fôrmas deslizantes não utilizam andaimes nem escoramentos nas paredes verticais, o que proporciona ao construtor uma grande economia. “Só nesse ponto, em comparação com as fôrmas tradicionais, temos uma redução de mão de obra e tempo de execução em torno de 80%”.

         Forma Trepante

As fôrmas trepantes surgem para atender altas estruturas de concreto verticais quando é preciso realizar mais de uma concretagem. Esses locais costumam ser inviáveis para a instalação de andaimes. No geral, as fôrmas trepantes são amplamente adaptáveis a diferentes geometrias e garantem maior precisão nos ajustes de prumo e de alinhamento, além de aumentar a produtividade e reduzir o uso de cimentos e aditivos.

A concretagem de uma construção feita pelo sistema de formas trepantes é feita in loco e por etapas. Pelo sistema de formas trepantes o avanço da obra acontece verticalmente e de forma gradual. Para isso, formas são apoiadas em plataformas, que são fixadas com o uso de parafusos ou barras nos pontos concretados anteriormente.

O sistema de formas trepantes é muito utilizado para construção de obras de infraestrutura, sendo alguns exemplos dessas construções: reservatórios de água feitos com concreto armado, mastros de pontes e viadutos, pilares, paredes de concreto muito elevadas, barragens para hidrelétricas, entre outras construções.

Figura2. Forma Trepante

 

Normas de construção de um Reservatório

ABNT NBR 5626:1998

     Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e manutenção da instalação predial de água fria. As exigências e recomendações aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do respeito aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da água no caso de instalação de água potável.

ABNT NBR 10283:2018  

      Esta Norma especifica os requisitos e os métodos de ensaio para os revestimentos das superfícies aparentes de metais e plásticos sanitários utilizados nas instalações hidráulicas prediais.

ABNT NBR 15705:2009 

      Esta Norma especifica os requisitos mínimos e os métodos de ensaios para os registros de gaveta destinados a instalações hidráulicas prediais de água fria ou quente.

 

ABNT NBR 13714:2000  

     Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para dimensionamento, instalação, manutenção, aceitação e manuseio, bem como as características, dos componentes de sistemas de hidrantes.

ABNT NBR 5649:2006

     Esta Norma fixa os requisitos exigíveis para aceitação e recebimento de reservatórios de fibrocimento para água potável.

ABNT NBR 5590:2015

     Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para fabricação e fornecimento de tubos de aço-carbono, com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados, para condução de fluidos não corrosivos sob pressão e aplicações mecânicas, sendo também aceitável para uso comum em linhas de vapor, água, gás e ar comprimido.

 


 

Referências Bibliográficas

 

https://www.docsity.com/pt/nbr-12217-projetos-de-reservatorio-de-distribuicao-de-agua-para-abastecimento-publico/4914388/

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.

NBR 5626: Instalação Predial de Água Fria. Rio de Janeiro:

ABNT, 1996.

AUGUSTO, G. R. P.; GUIMARÃES, L. A. M.; SILVA. J. A.

Proposta de Manual Técnico com Diretrizes para Projeto e Execução de Reservatórios em Edifícios Residenciais. Universidade Santa Cecília, 2016.

https://www.gerform.com.br/sistema-formas-trepantes

https://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=346426

ANA, Cuidando das águas: soluções para melhorar a qualidade dos recursos

hídricos. Agência Nacional de Águas; Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente. 154 p. - Brasília: ANA

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